O Plano de Perversão
no Brasil
SERGIO
SEBOLD
Economista
e Professor Independente
sebold@terra.com.br
Há uma predisposição clara e explicita, por
parte de setores governamentais de se incluir a “ideologia de gênero” no Plano
Nacional de Educação, como se tudo o que estivesse implantado até agora fosse
retrógrado, antiquado e não atendesse aos anseios da atual geração. Para tanto,
esse plano visa a utilizar de todos os meios para disseminar a agenda
homossexual e do feminismo radical nas escolas, propugnado pela ONU, para
desmonte da atual civilização a fim de dar oportunidade de estabelecer a nova ordem
mundial. Para se chegar a esse objetivo haverá necessidade de destruir na mente
de toda sociedade, particularmente da cultura ocidental, os valores de tradição
judaico/cristã.
O atual governo comprometido pelo partido
que lhe dá sustentabilidade política, através da Secretaria de Políticas para
as Mulheres, está promovendo um processo de corrosão dos valores morais, pela
manipulação de palavras sofismadas de efeitos enganosos para atingirem seus
objetivos, através de discursos como “reengenharia social” e outras premissas
anarcofeministas, do “politicamente correto”. Para tanto, estão
instrumentalizando toda a rede de ensino para fins de perversão particularmente
de inocentes crianças ainda na fase de saber apenas seu nome de família. Numa
atitude de tirania moral, obrigam professores a se transformarem em escravos de
uma ideologia, ensinando que a identidade sexual não pode ser condicionada ao
determinismo biológico, e que este não passa de uma construção sociocultural.
Nesta fase da vida não se lhe é permitido estabelecer diferenças, tendo como
pano de fundo a lógica da dominação e do poder tão pregada por Marx.
Para completar esse quadro moral sombrio,
vem agora a Organização Mundial da Saúde (OMS), - que deveria cuidar da saúde
humana, epidemia do Ebola, por exemplo - falaciosamente julgar que os pais são
incapazes de dar uma educação sexual segura aos seus filhos; por não dar uma
garantia de homogeneidade neste campo. Pasmem! Elaborou uma cartilha de
“padrões sexuais para a Europa” que institucionaliza a “Ideologia de gênero”
nas escolas de forma universal. Como toda ideologia, somente sobrevive através
de falsas propagandas e subversão; usa no começo de seus textos uma
terminologia capciosa, eufemística, relativista, dizendo que a educação sexual
deve ser “holística”, uniforme. Deixa entender que as pessoas por meio de suas
vivências particulares decidirão que caminhos deverão tomar ao longo de suas vidas,
e não por educação determinista preconcebida; dissimuladamente é a implantação
da ideologia de gênero, ou seja: nenhuma educação sexual (convencional) é necessária
nas escolas, já que os pais não têm capacidade e padrões uniformes sociais para
educarem seus filhos. Estes é que farão suas opções e escolhas no futuro.
A esta pretensa “liberdade” de escolha,
nunca lhes é dito que essas teorias serão um dia o próprio tacão, para caírem
nas suas malhas, ao implantar uma sociedade submissa, relativista, e eles os
totalitaristas; sutil plano ardiloso e sinistro de dominação.
A visão modernista,
pansexualista, erótica, e individualista da sexualidade busca separar-se da
natureza em si, isto é, da realidade original, presente desde o nascimento, não
só na questão da diferenciação entre homem/mulher, mas também na possibilidade
da procriação. Compromete-se com isto a função natural do ser homem e do ser
mulher, substituída por aberrações, não somente nos ideólogos, como também nos
anticristãos, e materializados em filmes, vídeos de alcova e programas de sexo-novelas
que têm por finalidade o desvirtuamento do sexo e a destruição da própria
família.
23/07/14